13/05/2011 CORREIO DO POVO
Adecisão do Palácio Piratini de debater com a sociedade a concessão de benefícios fiscais abre de fato a discussão sobre a sustentabilidade econômica e financeira do Estado. Atribuir à questão da Previdência e das Requisições de Pequeno Valor (RPVs) o condão de elas, por si só, encaminharem uma solução para as crescentes e inevitáveis demandas sociais a que o Estado precisa dar conta é erro de enfoque. Estão nas questões tributárias, na guerra fiscal, nos benefícios e nas isenções, ao lado de uma ousada política industrial e nos recursos pagos ao governo federal a título de amortização da dívida com a União, os grandes valores que podem encaminhar o RS para uma nova fase.
Antecipação
Tarso Genro foi obrigado pela indústria de calçados Azaleia, que deixou o RS, a antecipar a discussão sobre política industrial e isenções fiscais. Na agenda do Piratini, o tema seria tratado somente no segundo semestre. Mas não há como deixar o assunto para depois.
Só a urgência
O governador Tarso Genro não pretende ceder às pressões por mudanças no pacote de medidas que enviará à Assembleia Legislativa na próxima semana. No máximo retirará o pedido de urgência do projeto de inspeção veicular. O restante ficará como está.
LAK