01/02/2011 CORREIO DO POVO
O déficit da Previdência Social em 2010 recuou para R$ 44,353 bilhões, queda de 4,5% ante o resultado consolidado do ano anterior. A geração de empregos formais e o crescimento da massa salarial ajudaram a impulsionar as receitas com as contribuições previdenciárias, que subiram 10,7% acima da inflação, o melhor resultado desde 2001, atingindo R$ 217,525 bilhões. Em contrapartida, as despesas com benefícios somaram no período R$ 261,878 bilhões, alta 7,8%, a maior desde 2006.
Pela segunda vez, o país tem queda no rombo da Previdência desde a série iniciada em 2001. A primeira ocorreu em 2008. No ano seguinte, o déficit voltou a subir, para R$ 46,434 bilhões. Para 2011, a projeção é nova redução, afirma o secretário de Previdência Social, Leonardo Rolim. A expectativa é resultado negativo de R$ 41,6 bilhões, considerando-se salário mínimo de R$ 545,00.
No mês de dezembro, as contas do INSS registraram um superávit no valor de R$ 3,478 bilhões, elevação de 85,8% frente ao resultado obtido em igual período de 2009. O desempenho se deve ao recolhimento das contribuições relativas ao 13 salário.