06/01/2011 CORREIO DO POVO
Diante das discussões sobre os incentivos fiscais concedidos pela ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) para 33 empresas privadas no último dia da gestão por meio do Fundopem-Integrar, ganha força nos bastidores do Palácio Piratini o processo de reformulação do programa de isenções de impostos.
"O atual Fundopem tem um grave defeito. Ele garante benefício diretamente para um empreendimento. Isso acaba interferindo na competição de mercado. O novo Fundopem está em estudo, mas nós vamos conceder incentivos para setores, não para uma empresa isoladamente", afirmou o secretário da Fazenda, Odir Tonollier. Ele acredita que a concessão de isenções fiscais diretas aos empresários só devem ser feitas em duas ocasiões: quando forem consideradas "muito estratégicas" ou para fortalecer a produção de uma região renegada por investidores privados.