27/12/2010 CORREIO DO POVO
Técnicos e gestores envolvidos nos processos da secretaria que detém o controle sobre os gastos e os recursos da administração estadual consideram o momento positivo em comparação com outros períodos da história recente do Rio Grande do Sul. "A situação fiscal é melhor em relação a momentos anteriores", avalia Luiz Antônio Bins, presidente do Novo Sindifisco-RS, que reúne servidores públicos da administração tributária do Estado.
Bins ressalva, no entanto, que existe uma "série de esqueletos"no contexto das finanças públicas do RS. Entre eles estão alguns que o futuro secretário da Fazenda, Odir Tonollier, costuma destacar: o baixo nível de investimento e a dívida com a União e com os precatórios. "Por isso, falamos que déficit zero é um conceito que depende do prisma. Se compararmos o movimento de receitas e despesas, temos o déficit zero. Só que nessa comparação não é considerada a dívida de mais de R$ 30 bilhões com a União e a de cerca de R$ 5 bilhões com precatórios, ou as demandas que ainda não foram atendidas."