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07/08/2009 CORREIO DO POVO
Base aliada de Yeda adere à CPI e assina requerimento
A ação do Ministério Público Federal movida contra a governadora Yeda Crusius e outras oito pessoas levou até mesmo os deputados da base aliada a assinarem o requerimento para instalação da CPI da Corrupção na Assembleia. A bancada do PMDB assinou em bloco o apoio à CPI e a do PP, apesar de parcialmente, garantiu a adesão do líder do governo na Assembleia, deputado Pedro Westphalen (PP). A decisão das duas bancadas se deu depois de encontro de aliados com a governadora, no Palácio Piratini, e de reuniões internas nos partidos.
O presidente do PP, deputado Jerônimo Goergen, entende que com o apoio à CPI seu partido está, mais uma vez, tendo atitude responsável. 'Queremos que tudo possa continuar sendo esclarecido, garantindo que não existam injustiças e que haja punição a culpados', explicou, 'emprestando solidariedade e confiança' ao colega de bancada, Frederico Antunes, um dos denunciados na ação do MPF. Goergen garante que o PP ainda não deixará o governo. 'Não queremos ser oportunistas e sair no momento de crise. Nosso interesse, agora, é de garantir a governabilidade do Estado', disse.
A bancada do PMDB seguiu a mesma linha, defendendo o esclarecimento dos fatos apontados pelo MPF, 'sem que haja, contudo, exploração política por integrantes da CPI'. Também a bancada do PTB decidiu assinar o requerimento. O deputado Cassiá Carpes foi o primeiro. 'Cumpro a minha promessa de assinar o requerimento quando surgissem fatos novos', disse ele. O único a não assinar pelo PTB foi o deputado Iradir Pietroski.