09/02/2012
O Sindifisco-RS, atuando junto à comissão de Previdência e diretoria da Fenafisco, participa desde segunda feira (6) de um forte movimento de reação dos servidores públicos de Carreiras de Estado contra a aprovação do PL 1992/07 que representa, de fato, o fim da previdência pública para os servidores cuja remuneração ultrapasse o valor do RGPS (Regime Geral de Previdência Social) atualmente fixado em R$ 3.916.
Na busca de esclarecer os servidores públicos e os parlamentares sobre o prejuízo para a sociedade e para o serviço público, tendo em vista que na premissa da CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA e do BENEFÍCIO INDEFINIDO, os servidores terão somente a formação de uma poupança individual para ser resgatada em parcelas no período de inatividade. Por óbvio esta poupança se esgotará em prazo aproximado de
Os defensores desta previdência indefensável usam como argumento que a nova lei não atinge aos atuais servidores, mas o fato é que o serviço público estará prejudicado e que os servidores públicos serão divididos em dois mundos, os que tem uma aposentadoria, em tese, garantida por seu empregador, o Estado, e os que nada tem, somente uma poupança individual gerida por uma instituição privada, no caso da União o Funpresp.
Esta divisão dos servidores, em especial os de Carreiras de Estado, nas duas classes antes mencionadas, somente trará conflitos entre as categorias de servidores e enfraquecimento no serviço público, logo, todos serão atingidos, em especial a sociedade que tanto depende da dedicação destes servidores. Por estas questões e tantas outras inseridas neste processo de privatização com prejuízos para a sociedade o Sindifisco-RS e a FENAFISCO participaram de fortes mobilização contra este projeto em Brasília tendo produzido e distribuído material com conteúdo esclarecedor sobre o tema a todos os parlamentares na Câmara Federal e programando ações para barrar a aprovação da matéria no contexto em que se apresenta.