22/09/2010
O ex-governador Germano Rigotto, candidato do PMDB ao Senado, foi o primeiro a ser ouvido na série de encontros que o Novo Sindifisco-RS realiza com os principais candidatos a cargos majoritários no Rio Grande do Sul. Mais de cem colegas compareceram ao café da manhã com o candidato peemedebista. Saudado pelos presidentes João Antônio Almeida Marins (Novo Sindifisco-RS), Valmor Simoneti (Novo Sindifisco-RS) e Abel Ferreira (Afisvec), Rigotto se disse muito satisfeito pelo grande número de agentes fiscais presentes no local. "Quando me convidaram aceitei com muito prazer. Mas pensei que seriam apenas alguns amigos. Com alegria vejo que há muita, muita gente amiga aqui, acho que mais de 100 pessoas. Estou muito satisfeito", disse Rigotto. Foi a ‘deixa’ para que Rigotto, após citar todas as autoridades presentes, demonstrasse todo o seu conhecimento à respeito do tema proposto por Marins. Antes, porém, o ex-governador fez uma saudação especial ao ex-presidente do então Sintaf-RS, Carlos Alberto Agostini: “Mas que figura esse Agostini. Foi uma liderança que incomodou o tempo todo, com aquele jeitinho..., mas ele só me dava bordoada. E depois, quando terminou o meu governo, ele me levou para o país inteiro para falar sobre Administração Tributária e reforma tributária. Foram visitas e palestras a vários estados da federação. Andei por aí, por todo o país, e sempre chamado pelo Agostini. Quero dizer, então, da minha alegria de ver o Agostini aqui”. O ex-governador disse que a sua presença no Senado, caso seja eleito, terá como característica ser uma porta aberta para as entidades e um caminho para que a reforma tributária seja realmente realizada. Ele defendeu a realização de uma reforma que restitua um pouco, ao menos, o equilíbrio fiscal entre os estados brasileiros. Mas alertou que o novo governo federal deve fazer isso no primeiro ano de governo, senão os interesses irão se sobrepor e nada será feito. "Além disso, proponho que a reforma preveja um longo período de adaptação dos estados, algo como 12 anos, para que ela seja viável e não enfrente uma enorme oposição de interesses", alertou. Nos próximos dias serão realizados encontros com os candidatos ao Senado Paulo Paim (PT) e Ana Amélia Lemos (PP).