08/11/2010 O GLOBO
Conselheiros de Dilma Rousseff garantem que ela não fará um governo de reformas. É sua intenção promover mudanças pontuais para garantir recursos para a saúde e pôr um fim na guerra fiscal. Previdência está fora de sua agenda Quem conviveu com Dilma nestes meses informa que nunca ouviu nada sobre reforma da Previdência. Vamos cuidar do lombo. Mudamos de patamar. OS PARTIDOS É QUE DEVEM ASSUMIR. O governo Dilma Rousseff não vai enviar uma proposta nova de reforma política. Quero mais O PDT também quer uma nova pasta no governo Dilma Rousseff, além de manter o ministro Carlos Lupi no Trabalho. Aliados da Força Sindical querem fazer o novo ministro da Pesca. Histórico O procurador Roberto Giffoni, afastado do GDF pela Operação Caixa de Pandora, ficou apenas algumas semanas lotado na AGU. Logo tirou nova licença para concorrer a deputado federal pelo DEM-DF. Ele recebeu 6.861 votos. Um novo padrinho O governador carioca Sérgio Cabral (PMDB) e a secretária de Cultura do Rio, Adriana Rattes, estão em campanha pela permanência do ministro Juca Ferreira na Cultura. Resolveram adotá-lo. Lideranças do PV dão como certo que ele deixará o partido quando expirar o prazo, em julho, de seu pedido de licença de filiação. A maldição da CPMF Dos seis dissidentes da base governista que ajudaram a derrubar a CPMF no Senado, só o senador Jarbas Vasconcelos (PMDBPE) estará presente caso o governo Dilma Rousseff decida ressuscitar o imposto. DERROTADO para o governo do Maranhão, o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) já está se preparando para nova campanha. Vai disputar a prefeitura de São Luiz (MA) daqui a dois anos. COMENTÁRIO de um integrante da Executiva do DEM: “O PSDB deveria assumir que é de centro-direita, porque é assim que a maioria dos eleitores o vê”. REAÇÃO do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) à tese do ex-prefeito Cesar Maia (DEM) de lançar uma chapa de centro-direita para a prefeitura do Rio: “Não sou, nem fui, nem serei jamais de direita”. ILIMAR FRANCO com Fernanda Krakovics, sucursais e correspondentes |
Conselheiros de Dilma Rousseff garantem que ela não fará um governo de reformas. É sua intenção promover mudanças pontuais para garantir recursos para a saúde e pôr um fim na guerra fiscal.
Dilma vai usar a força do mandato e a maioria no Congresso para mudar a legislação do ICMS e aprovar a nova CPMF. Para isso, quer o apoio dos governadores e vai reuni-los logo após a posse.
Previdência está fora de sua agenda
Quem conviveu com Dilma nestes meses informa que nunca ouviu nada sobre reforma da Previdência.
Seus conselheiros dizem que não há condição política para fazê-la. E citam o conflito social que enfrenta o presidente Nicolas Sarkozy, na França, e concluem: “Quem puder, não faz”. Nessa área, o máximo que se admite é apresentar proposta para quem for entrar no sistema. Isso só geraria efeitos no futuro. O mesmo ocorre com a reforma trabalhista.
O governo Dilma não pretende reduzir qualquer direito trabalhista. E ainda terá de se posicionar sobre a emenda que reduz a jornada de trabalho para 40 horas semanais.
Vamos cuidar do lombo. Mudamos de patamar.
No nosso caminho não haverá só rosas, haverá espinhos também” — Eduardo Campos, governador de Pernambuco, sobre o crescimento do PSB
OS PARTIDOS É QUE DEVEM ASSUMIR. O governo Dilma Rousseff não vai enviar uma proposta nova de reforma política.
Já há propostas tramitando no Congresso, dizem os coordenadores da transição. Argumentam que a tarefa do Executivo é garantir a governabilidade e que esse tipo de reforma divide a base aliada, fragilizando a sustentação parlamentar.
Qualquer reforma só sairá do papel pelas mãos dos partidos.
Quero mais
O PDT também quer uma nova pasta no governo Dilma Rousseff, além de manter o ministro Carlos Lupi no Trabalho. Aliados da Força Sindical querem fazer o novo ministro da Pesca.
Querem no cargo um trabalhista do Nordeste.
Histórico
O procurador Roberto Giffoni, afastado do GDF pela Operação Caixa de Pandora, ficou apenas algumas semanas lotado na AGU. Logo tirou nova licença para concorrer a deputado federal pelo DEM-DF. Ele recebeu 6.861 votos.
Um novo padrinho
O governador carioca Sérgio Cabral (PMDB) e a secretária de Cultura do Rio, Adriana Rattes, estão em campanha pela permanência do ministro Juca Ferreira na Cultura. Resolveram adotá-lo. Lideranças do PV dão como certo que ele deixará o partido quando expirar o prazo, em julho, de seu pedido de licença de filiação.
Juca afastou-se dos verdes por ter se colocado contra o lançamento da candidatura de Marina Silva.
A maldição da CPMF
Dos seis dissidentes da base governista que ajudaram a derrubar a CPMF no Senado, só o senador Jarbas Vasconcelos (PMDBPE) estará presente caso o governo Dilma Rousseff decida ressuscitar o imposto.
Os senadores Mão Santa (PMDB-PI), César Borges (PR-BA), Expedito Júnior (PSDB-RO), na época no PR, e Romeu Tuma (PTB-SP) foram derrotados nas eleições.
Tuma morreu depois do pleito. Já o senador Geraldo Mesquita (PMDB-AC) nem se candidatou
DERROTADO para o governo do Maranhão, o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) já está se preparando para nova campanha. Vai disputar a prefeitura de São Luiz (MA) daqui a dois anos.
COMENTÁRIO de um integrante da Executiva do DEM: “O PSDB deveria assumir que é de centro-direita, porque é assim que a maioria dos eleitores o vê”.
REAÇÃO do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) à tese do ex-prefeito Cesar Maia (DEM) de lançar uma chapa de centro-direita para a prefeitura do Rio: “Não sou, nem fui, nem serei jamais de direita”.
ILIMAR FRANCO com Fernanda Krakovics, sucursais e correspondentes