24/01/2020 Correio do Povo
A arrecadação de impostos federais em 2019 totalizou R$ 1,537 trilhão, um crescimento real de 1,69% em comparação ao ano anterior. Corrigido pela inflação, chegou a R$ 1,568 trilhão, o maior volume desde 2014 (R$ 1,598 trilhão). Segundo a Receita Federal, o resultado pode ser explicado pelo desempenho da atividade econômica e “por fatores não recorrentes”, ou seja, que não se repetem. Os setores econômicos que mais contribuíram foram as entidades financeiras, a extração de minerais metálicos, a eletricidade, o comércio atacadista e as atividades auxiliares do setor financeiro. Um dos fatores não recorrentes citados pela Receita foi as reorganizações societárias de empresas (fusões e aquisições), que afetaram as arrecadações do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O volume arrecadado com os dois impostos chegou a R$ 14 bilhões. No Rio Grande do Sul, a arrecadação federal na 10ª Região Fiscal totalizou em dezembro R$ 6,425 bilhões entre impostos e contribuições, 1,9% a mais do que o valor em dezembro. Corrigido pelo IPCA, este percentual corresponde à redução real de 2,3%. Daquele valor, R$ 1,7 bilhão correspondeu a impostos (26,7%). Outros R$ 4,7 bilhões (73,3% do total) corresponderam a contribuições. A participação mensal da 10ª Região Fiscal atingiu 4,5% do total Brasil, com a arrecadação fazendária representando 3,8% e a Previdenciária, 5,5% do total nacional.