19/11/2019 Correio do Povo
N uma economia global competitiva e de produtividade crescentemente marcada pela incorporação de novas tecnologias, que agregam valor aos produtos e os tornam atraentes ao mercado, nenhum país pode deixar de se preocupar com o grau de inovação necessária para melhorar os indicadores do seu Produto Interno Bruto (PIB). O Brasil, que é um país emergente, igualmente não pode se dar ao luxo de perder essa corrida na qual os participantes são extremamente bem-preparados e estão sempre se reinventado para obter os melhores resultados. E isso precisa ser feito em conjunto pela sociedade, num esforço comum entre os setores público e privado. Para atingir um patamar mínimo que garanta ao país uma competitividade no exterior e também uma garantia de bons serviços e bons produtos no mercado interno, garantindo aos brasileiros melhores opções de consumo e readequações profissionais, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) está lançando consulta pública para ouvir contribuições à proposta da Política Nacional de Inovação. A ampliação das fontes de financiamento a pesquisas e o incremento de registro de patentes estão entre os objetivos, bem como o incentivo ao empreendedorismo. Numa democracia, é comum que os interessados em temas relevantes para o desenvolvimento da nação sejam consultados. Isso garante normas mais acatadas e mais adequadas à realidade.