31/05/2019 Correio do Povo
P or unanimidade, a assembleia geral da AdufrgsSindical, realizada nesta semana (29/5), aprovou o indicativo de greve geral em 14 junho. A mobilização, convocada nacionalmente pelas centrais sindicais, é contra a Reforma da Previdência, e também reforçará a defesa da educação pública. O Sindicato Intermunicipal dos Professores de Instituições Federais de Ensino Superior do RS, que atende a docentes de Ufrgs, UFCSPA, IFRS e IFSul, abriu consulta eletrônica, no site www.adufrgs.org.br, até as 18h de 7/6. Aos associados, é perguntado: “Os professores federais devem participar da greve de 14 de junho?” Para validar o resultado da consulta eletrônica, pelo menos 20% dos professores ativos filiados devem votar. E também podem participar do pleito professores ativos não filiados, mas que forem previamente cadastrados na Adufrgs. O presidente do sindicato, Paulo Machado Mors, pediu a participação da categoria na deliberação sobre a greve. Ele avalia que o dia 14/6 precisa dar um forte recado ao governo federal, de que “a população não vai aceitar o desmonte do serviço público e da educação, e a quebra da soberania nacional”. Em Santa Maria, os professores municipais, em assembleia, dia 28/5, também decidiram que vão paralisar em 14/6. A insatisfação com o reajuste salarial parcelado, proposto pela prefeitura, e a luta contra a Reforma da Previdência, do governo federal, levarão novamente os educadores às ruas. A proposta do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Sinprosm) busca incorporar a pauta local às lutas nacionais dos trabalhadores. Cumprimento do Piso Nacional do Magistério, atualização do auxílio-alimentação, falta de docentes e definição do plano de saúde são pautas locais defendidas.