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02/04/2009 FOLHA DE SÃO PAULO
Empresa diz que faz doações com base em "ideais"
A Camargo Corrêa diz escolher os candidatos para os quais doa "em função de seus ideais". Segundo a empresa, pesam na decisão o compromisso do candidato com temas como crescimento do país, educação e situação de crianças e adolescentes. As doações, segundo o grupo, são feitas de forma "plural", ou seja, para vários partidos. Os valores são estabelecidos segundo a realidade econômica das cidades.
A empresa diz que a fazenda Camargo emprega 160 pessoas e gera divisas para o município na medida do possível -além de pagar todos os impostos que a lei exige.
Não se paga royalties sobre o uso do rio, de acordo com a Camargo Corrêa, porque toda a produção da usina é para consumo próprio, localmente e nos escritórios de São Paulo, o que é permitido. A empresa também diz que tem licenciamento ambiental do governo do Estado, que a usina não altera a vazão natural do rio e que, em períodos de estiagem, há uma limitação de operação, sempre assegurando um fluxo mínimo para não prejudicar a fauna marinha.
A construtora nega ter havido desmatamento e diz ter autorização do Ibama para uma pequena criação de javalis, cerca de 40 animais. A Camargo Corrêa afirma ainda que tem ações sociais na cidade, em áreas como reforma de escolas e capacitação profissional.