08/01/2021 GaúchaZH
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta manhã (8) o pedido de autorização temporária para uso emergencial da CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O prazo para análise é de até 10 dias — ou seja, até 18 de janeiro.
As primeiras 24 horas, informa a agência ligada ao governo federal em nota divulgada à imprensa , serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se todos os documentos necessários estão disponíveis.
"Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode pausar o prazo e solicitar as informações adicionais ao laboratório", diz o texto.
Para tomar essa decisão, a Anvisa utilizará as informações apresentadas com o pedido e também os dados já analisados, submetidos por meio do processo de submissão contínua. A tarefa está a cargo de uma equipe multidisciplinar, que inclui especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção.
"A equipe vem atuando de forma integrada, com as ações otimizadas e acompanhadas pela comissão que envolve três diretorias da agência", de acordo com a nota.
O comunicado oficial é finalizado ressaltando que "a Anvisa atua conforme os procedimentos científicos e regulatórios, os quais devem ser seguidos por aqueles que buscam a autorização de vacinas para serem utilizadas na população brasileira".
Em coletiva realizada ontem, o governo de São Paulo e o Butantan informaram que a eficácia do imunizante é de 78% para casos leves e de 100% para casos graves. Cientistas aguardam a divulgação de informações mais detalhadas sobre o estudo.