19/11/2019 Correio do Povo
O primeiro dia da greve dos professores, que começou ontem, teve paralisação parcial de algumas escolas da região central de Porto Alegre. A categoria decidiu entrar em greve, por tempo indeterminado, na quinta-feira (14/11), após a divulgação do pacote de medidas do governo estadual. As escolas estaduais Ernesto Dornelles, Júlio de Castilhos, Inácio Montanha, Antão de Faria, Florinda Tubino Sampaio e Coronel Emílio Afonso Massot amanheceram fechadas. Nesses locais, educadores reuniram-se com os estudantes discutindo os rumos do movimento. O Colégio Júlio de Castilhos, onde estudam mais de 1,5 mil alunos, amanheceu com uma faixa na entrada, com a mensagem: “Estamos em greve”. Já o Colégio Paula Soares funcionou parcialmente; enquanto a escola anexa do IE, a Dinah Néri Pereira, e a Escola Técnica Parobé abriram normalmente ontem. No Colégio Protásio Alves, na av. Ipiranga, os docentes participaram de reuniões e os alunos foram liberados mais cedo. A presidente do Cpers/Sindicato, Helenir Schürer, informou que muitas escolas receberam os alunos para explicar a greve e os motivos da paralisação. O Cpers não divulgou balanço sobre a adesão ao movimento. Mas Helenir disse que a entidade realiza ações nas Câmaras Municipais, para que os vereadores aprovem moções de repúdio ao pacote, que prevê alterações no plano de carreira do Magistério. “Quando os parlamentares perceberem os malefícios do pacote para a escola pública, tenho certeza que poderemos reverter o quadro, mesmo sabendo que é preciso menos votos para a aprovação das propostas relativas ao Magistério.” Até o momento, segundo o Sindicato, mais de 70 municípios já aprovaram a moção. A direção do Cpers pede que os pais não enviem seus filhos às escolas. E a Secretaria da Educação orienta que os estudantes compareçam e, na dúvida, façam contato com a escola