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10/01/2011
Grupos do Conselhão começam a trabalhar
O Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) do governo Tarso Genro, que terá 85 representantes da sociedade civil e mais membros do governo, será formalmente instalado na primeira quinzena de março. No entanto, os trabalhos preparatórios para a formação do "conselhão estadual" - o colegiado segue modelo implantado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - não deixam dúvidas a respeito das questões que são prioritárias para a nova administração do Estado.
A partir de hoje, oito grupos de trabalho com temas definidos dão início a suas reuniões. Os grupos já formados são: Pacto pela Educação, Salário Mínimo Regional, Previdência Pública, Pedágios, Desenvolvimento da Região Metropolitana, Desenvolvimento da Serra, Arranjos Produtivos Locais e Distrito Industrial de Guaíba. Os grupos são preparatórios às Câmaras Temáticas que, com o pleno, a presidência, a secretaria executiva e o comitê gestor, compõem o Conselho.
"Nossa ideia é realizar uma ou duas reuniões do grupo Distrito Industrial de Guaíba já nesta semana. Pacto da Educação e Previdência, devemos primeiro fazer reunião com órgãos de governo para termos diagnósticos da situação", adianta o secretário executivo do CDES, Marcelo Danéris. A primeira reunião do grupo que se debruça sobre a questão dos pedágios também ocorre nesta semana, com a participação do secretário da Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque. Os dados sobre contratos já estão sendo levantados.
Entidades civis e governo debatem
Pelo governo estadual, terão assento fixo no Conselhão, além do governador, do vice e do secretário executivo, representantes da Casa Civil, da Secretaria Geral de Governo (SGG), da Secretaria de Planejamento, e as de Desenvolvimento e Promoção do Investimento e de Ciência, Inovação e Desenvolvimento. Entre os integrantes da sociedade civil que receberão convites para o conselho estão representantes dos setores de indústria (Fiergs), comércio e serviços (Federasul) e agricultura (Farsul), além de entidades como Ajuris - associação de juízes - e universidades.