02/09/2010
Uma assembleia-geral conjunta histórica aprovou agora à tarde, por unanimidade, a unificação do atual Sindifisco-RS com o Sindaf. Mais de 400 colegas, de ambas as entidades, lotaram as dependências do Hotel Embaixador, em Porto Alegre, para aprovar a criação do Novo Sindifisco-RS, entidade que passa a representar legalmente, a partir de hoje, os quase 1.500 filiados da nova instituição. Pela manhã, em assembleias realizadas em locais separados, tanto os filiados ao Sindifisco-RS quanto ao Sindaf, já haviam aprovado, também por unanimidade, a união sindical. CAMINHO DO SUCESSO O clima de emoção era perceptível desde os primeiros momentos da assembleia realizada no auditório do Hotel Embaixador. Comandada pelos presidentes das duas entidades, João Antônio Almeida Marins (Sindifisco-RS) e Valmor Simoneti (Sindaf), a assembleia transcorreu em clima de harmonia. "Estamos aqui hoje para olhar de frente o futuro e para deixar longe, lá atrás, o que passou. Não temos mais olhos no retrovisor. Somos todos, agora, de uma mesma entidade e esse sonho só se tornou possível por vocês", disse Marins durante a assembleia. Ele lembrou das lutas conjuntas, da vitória na aprovação da Lei Orgânica e saudou a unidade como sendo a força que possibilitou o caminho de sucesso. O presidente do Sindaf, por sua vez, lembrou do sonho de que a categoria, representada antes por duas entidades, caminhasse unida. "Os últimos anos provaram que somente unidos somos fortes e conquistamos novos espaços. Viva o futuro", afirmou. EMOÇÃO O momento mais forte da assembleia ocorreu durante a votação da proposta de unificação das entidades. Após a leitura da ata de unificação, perguntado se queria que fossem melhor discutidas as razões da proposta de unificação, o plenário deliberou que não havia nenhuma razão para que o processo se alongasse, Que fosse colocado imediatamente em votação. Ficara evidente, então, que a assembleia estava mais do que pronto, estava convicta, do caminho a seguir. Colocada a unidade sindical em votação, a resposta foi imediata: de pé, braços erguidos, os filiados responderam que sim, aprovavam a unificação. Seguiu-se um momento de emoção e alegria, aplausos, assovios, abraços erguidos e semblantes alegres e descontraídos comemoraram a aprovação final para que as entidades que há anos atuam unidas se tornem uma só a partir de agora. Nos encontros da manhã já era perceptível o clima de emoção, quando nas assembleias do atual Sindifisco-RS e do Sindaf, realizadas separadamente, já haviam sido aprovadas as propostas que seria mais tarde referendadas na assembleia conjunta. O FUTURO Realizada na AIAMU, a assembleia do atual Sindifisco-RS aprovou por unanimidade a proposta de união entre o Sindifisco-RS e o Sindaf. A assembleia, a qual compareceram centenas de Agentes Fiscais da Administração Tributária do Rio Grande do Sul, foi convocada especificamente para discutir e aprovar a unidade sindical na área da Receita Estadual. Na abertura do evento, o presidente do Sindifisco-RS, João Antonio Almeida Marins, defendeu a unidade e disse que o objetivo é olhar o futuro, consolidando uma entidade forte e coesa, capaz de defender os interesses dos profissionais regidos agora por uma LOAT. Fizeram parte da mesa de abertura dos trabalhos Milton Calatti, Joni Muller, João Pedro Casarotto (que presidiu a assembleia), o presidente e o vice do Sindifisco-RS, João Antônio Almeida Marins e Paulo Cestari. Durante a sua manifestação na abertura dos trabalhos, Marins destacou o trabalho unificado feito pelo Sindaf e pelo Sindifisco-RS nos últimos anos. Citou as vitórias no PPE, na aprovação da Lei Orgânica da Administração Tributária e em tantos outros movimentos que garantiram direitos e prerrogativas para a categoria. A seguir, falou o vice-presidente Paulo Cestari, que apresentou - através de um powerpoin - o estatuto da nova entidade. Foram apresentadas a composição estatutária da nova diretoria, os conselhos fiscais e sindical e as denominações (ainda genéricas) de algumas áreas administrativas. Joni Muller abordou os critérios da unificação levando em conta o determinado pela legislação. O ponto básico, segundo ele, foi o princípio da igualdade, consagrado na legislação, entre todos os filiados das duas entidades.