O Coordenador Geral de Fiscalização da Receita Federal, Flávio Vilela, detalha que cerca de 10% dos valores devidos são de pessoas físicas e que a maioria das multas foi aplicada a empresas.
Esses procedimentos fiscais identificaram que o grupo que se valeu de sistema financeiro paralelo para movimentar cifras milionárias, que serviam, além de enriquecimento ilícito, para corromper servidores públicos e financiar ilegalmente campanhas eleitorais, por exemplo.
Além das multas da Receita, o Ministério Público Federal já conseguiu o ressarcimento à União e ao Estado de Mato Grosso no valor de 228 milhões de reais oriundo de acordos de colaboração. E ainda mais de 300 milhões de reais em bens dos acusados.
Silval Barbosa reconheceu parte dos desvios em delação premiada. O ministro Blairo Maggi nega as denúncias.